Sergio tinha 83 anos e estava internado há algumas semanas no HCor em São Paulo, lutando contra a covid-19.
Foi o vencedor do “1º Prêmio Esso de Jornalismo” na categoria Fotografia, com a imagem “Não Matem Meu Cachorro”, um flagrante de um garoto correndo em desespero ao perceber que a carrocinha levava seu cão.
Seu acervo reúne mais de 60 mil fotografias e documentam um período de quase seis décadas de grandes transformações sociais, políticas e culturais do país. Fotografou grandes momentos de nossa história, como a primeira expedição brasileira na Antártica, a rodovia Belém-Brasília, as primeiras corridas no Autódromo de Interlagos, o casamento e o milésimo gol de Pelé, as vitórias do pugilista Éder Jofre, a moda pelos estilistas Denner e Clodovil, os últimos dias de Assis Chateaubriand, o incêndio do Edifício Joelma e outros. Ele é também um dos fundadores do Estúdio Abril de Fotografia, ao lado de Chico Albuquerque.
Foi repórter das revistas Manchete e Fatos & Fotos, Diretor do Estúdio Abril – onde foi responsável pela formação de inúmeros jovens, hoje profissionais reconhecidos e atuantes no mercado – e renomado fotógrafo publicitário que atendeu grandes agências de publicidade e empresas nacionais e multinacionais.
Em 07 de abril de 2018, data de seu aniversário, lançou o livro “Sérgio Jorge – 60 anos de Fotojornalismo” com os grandes trabalhos realizados ao longo de sua vida profissional.
Sérgio Jorge era membro da Comissão de Ética da atual Diretoria da ARFOC-SP.