“Poderia ter acontecido com qualquer um de nós.”
Severino Silva, repórter-fotográfico

A união de jornalistas que trabalham com imagens, em uma época de incertezas, é extremamente necessária. Essa unidade, esse espírito de fraternidade deve ser a tônica do dia a dia e não somente em casos extremos que, infelizmente, têm acontecido.

Em fevereiro de 2014, jornalistas se reuniram em forma de protesto pela morte do repórter cinematográfico Santiago Andrade, atingido mortalmente por um rojão que dilacerou seu cérebro. Câmeras fotográficas e de filmagem foram colocadas no chão, como ato simbólico de protesto pela morte de Santiago. Outros casos de violência ocorreram, principalmente contra quem fica na “linha de frente”, o alvo preferido do aparelho repressivo e de alguns manifestantes desesperados. A ARFOC Brasil defende a Unidade em defesa dos Jornalistas que trabalham com imagens em qualquer situação.

Alcyr Cavalcanti, presidente ARFOC-Brasil